Começa ao anoitecer a história breve de alguém que se vê a braços com o passar do tempo. Passará o tempo devagar? Ou será que passa depressa? Continua a história entre a luz e a sombra acompanhando o correr dos dias. Ou será o rolar… E o desenrolar do tempo percebe-se nas palavras repetidas que voltam ao mesmo sítio, como os ponteiros do relógio. A voz, essa canta-nos os segredos do tempo ressoando na imaginação.
À velocidade da Luz_ espetáculo concentrado em espaço exíguo, é um projeto itinerante de contadores de histórias, que decorre habitualmente no interior de uma carrinha. O convite é feito aos participantes para entrarem no teatro mais pequeno do mundo para assistir ao espetáculo que se fez também pequeno. A proposta segue a tradição dos contadores de histórias, aliás, presente também no texto original. Integra-se o uso da imagem projetada na criação de cenários virtuais bem como fonte alternativa de iluminação. Para além da exploração da fisicalidade da contadora, da atenção à expressão oral e ao trabalho com objetos, é explorado o canto através da interpretação de canções tradicionais portuguesas.