Do escuro nasce a luz, a cor e a forma. Na fusão de tudo isto surge o movimento dos corpos alimentados pela luz. Há o corpo humano, e outros… de papel. Há papel espalhado, empilhado e até escondido, que devagar se vai revelando, a mostrar como o espaço que agora partilhamos não é igual ao que se revelava há instantes atrás. Por todo lado se vai revelando a luz no papel, de papel. O espetáculo, criado a partir da relação da imagem projetada com objetos comuns, sugere surpreendentes composições visuais provocando a imaginação e criatividade dos espetadores. A projeção é realizada em diversas superfícies, materiais e texturas, como o corpo da atriz, que se relaciona com os elementos virtuais.
Luz de Papel é um jogo de transformação de coisas simples em simples coisas da imaginação.